EXPOSIÇÃO COLETIVA
END OF STORY (NEON SIGN, 2012)
FADE TO BLACK (NEON SIGN, 2012)
15 FEVEREIRO A 26 ABRIL
CARPE DIEM ARTE E PESQUISA
O ciclo de exposições Carpe Diem Arte e Pesquisa acolherá, em fevereiro – juntamente com cinco outros projetos artísticos –, o projeto Artista da Cidade de 2014, Tim Etchells.
Tim Etchells alterna entre a performance, as artes visuais e a ficção, com uma especial preocupação pelas questões da identidade contemporânea e experiência urbana, a relação com a ficção e os media, bem como os limites da representação, especialmente no que diz respeito à linguagem.
Ao trabalhar com diversos meios e contextos criam-se novas possibilidades, permitindo-lhe abordagens distintas às ideias alternando a perspectiva sobre os temas e experiências ao longo da sua investigação.
Nos últimos 6 anos, Etchells criou um corpo de trabalho em néon e LED explorando aspectos contraditórios da linguagem de forma lúdica e poética.
“Sinto-me atraído pela velocidade, clareza e vivacidade com que a linguagem comunica uma narrativa, imagens e ideias e, ao mesmo tempo, pela sua propensão em criar uma campo rico em incerteza e ambiguidade.”
Infiltrando-se em galerias, esquinas de ruas, montras de lojas, coberturas de prédios e outras localizações, os trabalhos de Etchells são demonstrações simples mas intrigantes de frases, mensagens e instruções em néon e LED. Parecendo dirigir-se apenas ao espectador, Etchells procura criar momentos de introspecção e confrontos lúdicos com diferentes meios envolventes – galeria e rua – sendo o trabalho simultaneamente público e privado, atraindo cada pessoa que se depara com essa situação para um espaço de reflexão íntima.
Para o Carpe Diem Arte e Pesquisa, Tim Etchells escolheu duas peças em néon já existentes, de 2012 – End of a Story e Fade to Black – e instalou-as em espaços distintos no edifício.
No Carpe Diem, os artistas são desafiados a intervir no espaço – e sobre o espaço – do Palácio Pombal, com todas as suas especificidades e características. Neste contexto, Tim Etchells poderá desenvolver seu projeto artístico por duas vias distintas, ainda que ambas inevitavelmente relacionadas com a vivência e espírito do palácio: se, por um lado, o artista, após o contacto com o espaço, poderá conceptualizar, conceber e executar uma peça, no palácio e para o palácio, num apelo ao trabalho em residência; por outro lado, poderá também adaptar uma obra sua, já executada, conferindo-lhe uma nova perspetiva, na integração e reintegração no espaço expositivo.