TIM ETCHELLS ESCREVE, JORGE ANDRADE DIRIGE
COMPANHIA MAIOR – ESTREIA MUNDIAL
O melhor e o mais rápido, o pior e o mais triste, o mais longo, o mais complexo, o mais difícil e o mais divertido
24 A 27 OUTUBRO
CENTRO CULTURAL DE BELÉM
PEQUENO AUDITÓRIO
DURAÇÃO APROXIMADA: 1H20 (SEM INTERVALO)
SEXTA, SÁBADO E SEGUNDA ÀS 21H, DOMINGO ÀS 16H
PREÇÁRIO 11€ a 13,50€ (COM DESCONTOS HABITUAIS)
M/12
A Companhia Maior associa-se à bienal Artista na Cidade 2014 e desafia o artista Tim Etchells a escrever um texto original para esta equipa de intérpretes com mais de 60 anos, que será dirigido pelo encenador português Jorge Andrade.
Desde 2010, a Companhia Maior tem convidado, anualmente, um encenador ou um coreógrafo a dirigir uma nova criação, resultado do confronto do discurso desse artista com a identidade deste coletivo. Nesta nova criação, o ponto de partida será uma dupla colaboração. Tim Etchells, nome incontornável do teatro contemporâneo e artista exímio na exploração das zonas de fronteira com artistas de outras áreas, irá criar um texto em contacto com os intérpretes da companhia e com Jorge Andrade, cujo percurso de referência no teatro português é também marcado pelo espírito de colaboração. Ainda envolto pelo manto de mistério que sempre cobre os primeiros encontros, sabemos apenas que, como é hábito da Companhia Maior, será um espetáculo alimentado pela energia da descoberta do desconhecido.
O espetáculo começa com definições oferecidas por diferentes artistas sobre “a coisa mais triste do mundo”, “o episódio mais engraçado na Internet”, “o pior filme jamais feito”, “a melhor maneira de morrer” e “o modo mais rápido de se apaixonar” e “o animal mais perigoso do mundo”, entre outros tópicos.
Por vezes parecendo uma simples troca de informação sobre o dia-a-dia, a peça logo se torna numa conversa acerca do mundo e das coisas que dele conhecemos e nas quais cremos, revelando os oito intérpretes através de um mapa complexo de opiniões, de histórias, de declarações. O território da peça desloca-se do âmbito mundano das receitas, da vida doméstica, da manutenção do carro, para os reinos mais abstratos e filosóficos do romance, da moralidade, da mortalidade, do otimismo e do pessimismo.
Tudo é pretexto para contar histórias! E quem é que não gosta de boas histórias?